08/01/2019 - Mercado Imobilíario
O que você valoriza em um imóvel?
Sempre que acordar, abrir a janela e se preparar para a rotina, pense quanto o lugar onde você mora influencia no seu dia. Essa escolha deve levar em conta, além do preço, a infraestrutura e a vizinhança.
Escolher o endereço onde vai parar o caminhão de mudança na próxima vez que você mudar de casa é tarefa delicada. Exige cautela, paciência e dedicação para avaliar as diversas opções. Existem bairros e regiões para todos os gostos: só depende do interesse do de quem vai comprar ou alugar. Há opções para quem quer serviços por perto, contato com a natureza, para deixar de usar o carro, para quem quer uma vizinhança mais dinâmica ou prefere um bairro mais tranquilo.
“Depois de escolher se você quer um apartamento ou casa, o que já limita as opções, é preciso pensar na localização. Percebe-se que a maioria das pessoas prioriza morar perto do trabalho”. Outra recomendação, considerada essencial, é que o interessado visite a região e o imóvel no qual está interessado várias vezes durante o dia. “É melhor que as pessoas visitem esses lugares de manhã, à noite, na hora de sair para o trabalho, em dias úteis e nos finais de semana para conhecer melhor a região”. A maioria dos consumidores não presta atenção em detalhes na hora da escolha, que podem fazer diferença no dia-a-dia.
Para escolher um lugar para morar, repare no que terá de fazer todos os dias.
- Deslocamento diário (para trabalhar, levar os filhos para escola);
- Acessibilidade;
- Comércio e serviço;
- Área verde e poluição;
- Ruídos;
- Paisagem;
- Infraestrutura: iluminação, saneamento, segurança.
“Grande parte dos consumidores vai pela empolgação e não repara na vizinhança, se há um mercado ou padaria por perto e até mesmo em valores que são posteriores, como condomínio”. Normalmente a primeira preocupação de quem vai comprar ou alugar é com a segurança. “Depois é que a pessoa presta atenção no que tem ao redor, às vezes depois de estar morando no local”.
Corretores e urbanistas endossam que é importante avaliar o que há por perto de casa, para além das suas preferências pessoais. “Eu posso estar perto da natureza ou ir até o trabalho a pé. Mas a localização pode se tornar um problema se todo dia eu precisar pegar o carro para ir até a padaria”, A escolha deve ser feita pensando na qualidade de vida. “Hoje, várias regiões oferecem serviços e os bairros chegam quase a ser independentes”. A prioridade para escolher deve incluir o cálculo de distâncias. “É bom ficar perto do trabalho, se livrar do carro e do trânsito para diminuir o tempo de deslocamento e aumentar as horas em casa ou em atividades de lazer”.
A vista compensa
As regiões próximas aos parques e regiões de preservação da cidade oferecem convívio com as áreas verdes, mas podem indicar a necessidade de transporte particular. “As Ecovilas são modelos alternativos de comunidades, e podem ser vistas como opções modernas de muitas comunidades já existentes. por exemplo. São maravilhosas, mas quem mora lá depende de carro para quase tudo” .
“Se a intenção é ficar perto da natureza, recomendamos que as pessoas procurem conhecer o zoneamento dos bairros. Há locais onde há maior restrição para construções, com tendência a permanecerem mais arborizados”.
Deslocamentos mais rápidos
Bancos, farmácia, mercado e padaria são comércios de apoio imediato, então tem de estar perto de casa para facilitar o cotidiano. Outros serviços, que são usados mais esporadicamente, como lojas de roupa e concessionárias, podem estar mais longe de casa.
Para quem quer transporte coletivo, a escolha deve ser feita por lugares próximos às vias estruturais ou aos pontos de ônibus”.
Por isso, as regiões por onde circulam os coletivos são as mais indicadas.
Tudo por perto
O centro da cidade é, por excelência, o local onde se concentram comércio e serviços, que monopolizam a ocupação. O Centro tem como opção um público que prefere não depender de ônibus ou carro, quer por perto opções de lazer e cultura e, ainda, conviver com o aspecto mais peculiar de cada cidade. “É no Centro que estão os imóveis mais antigos, que contam a história da cidade e onde estão os calçadões, cafés e as figuras pitorescas”.
Outro interesse que pode movimentar o morador do centro é que os imóveis antigos, podem ser encontrados por preços mais baixos. “E os imóveis costumam ser mais amplos, o que propicia reformas e customizações. O proprietário costuma ter grande chance de usar esses espaços da maneira que quiser, pois são amplos e funcionais”.
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